O Presidente do Conselho Municipal de Maputo, Rasaque Manhique, afirmou que a Edilidade está comprometida com a promoção da saúde da mulher e com o cumprimento dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável, com vista a garantir vidas saudáveis e o bem-estar para todos munícipes.
O edil falava na cerimónia de encerramento do mês do cancro da Mama, onde apelou para que “Outubro Rosa” se transforme num compromisso permanente com a vida, com a saúde e com o futuro das mulheres moçambicanas.
Para Manhique, “Outubro Rosa” é mais do que uma campanha, é um movimento de solidariedade, informação e esperança, é um apelo a acção colectiva para salvar vidas, através da educação em saúde, através da prevenção e através do diagnóstico precoce.
Manhique disse que o Município de Maputo dispõe de 32 unidades sanitárias que oferecem serviços de rastreio do cancro da mama e do colo do útero, bem como tratamento de lesões pré-cancerígenas.
Por outro lado, o Autarca descreveu os desafios que persistem neste sector como a escassez de técnicos especializados, limitações na monitoria e reporte de dados, e restrições de recursos materiais para rastreio e tratamento. No entanto, abordou também as acções relevantes que a Edilidade está a desenvolver no âmbito do Programa de Saúde Materno-Infantil, onde destacou a capacitação de cinquenta enfermeiras e médicos em rastreio de cancro da mama e do colo de útero, priorização do rastreio de mulheres seropositivas, uso intensivo dos meios de comunicação e a consolidação de palestra e debates nas comunidades e unidades sanitárias.
O principal objectivo do Outubro Rosa é conscientizar a população sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do cancro da mama, alertar sobre os sinais da doença e incentivar a realização de exames regulares para aumentar as chances de cura.
Em Moçambique foram registados cerca de dois mil novos casos de cancro da mama, correspondente a 7,8% de todos os casos de cancro, e 5325 novos casos de cancro do colo do útero, equivalentes a 20,9%, resultando em mais de 3800 óbitos. A maioria das mulheres é diagnosticada em estádios avançados da doença, o que reduz as possibilidades de tratamento e recuperação.



